quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Relax pra quê?

Tivemos o casamento da minha cunhada e madrinha do Pedro, a Dani, neste sábado. Foi um almoço num hotel no sábado e nós dormimos lá, fomos embora só no domingo. Sabe quando você espera por uma data, planeja descansar, brincar com as crianças, sair da rotina, aproveitar o fim de semana? Eu estava assim, cheia de esperanças.

Chegamos sábado de manhã pra tomar café da manhã no hotel. Delícia! Tudo correu bem, até o Pedro correu bem pelo restaurante, o Daniel não queria ficar no cadeirão e eu e o Fe fizemos corrida de revezamento pra conseguir tomar café.

Durante o casamento eu fui encarregada de fazer as fotos (e que modéstia a parte, ficaram lindas!) e o Fe ficou correndo atrás dos meninos. Literalmente correndo. Minha sogra tentava enganar o Daniel dando comida, o Pedro queria jogar pebolim, o Daniel queria mexer em tudo, o Pedro corria pra fora do salão, o Daniel chorava porque queria fugir, o Pedro chorava porque machucou a testa no pebolim, o Daniel fugia escondido, o Pedro fugia escondido. Fácil assim.

À noite levamos os dois pra piscina aquecida. Eu não sou muito fã de piscina, mas pelos dois até topo. O ruim foi sair dela depois, com aquele ventinho noturno. Pedro pula na água, sai da água, Daniel pula na água, sai da água, corre pra fora, entra na piscina, quer colo, quer correr, quer piscina, Pedro quer nadar, quer correr, quer pular, mãe e pai praticamente numa aula de aeróbica.


E todas as refeições foram naquele esquema: quero isso, não quero aquilo, quero correr, quero brincar com a amiguinha, quero chão, quero colo, quero fugir, quero sala de brinquedos, quero suco, quero fazer xixi, chora por alguma coisa, chora de novo, não come nada. Mãe e pai comem em pé, correndo, andando, com filho no colo, filho pondo a mão dentro da sua boca, filho chorando e sempre pelo menos uma pausa pra levar criança no banheiro.



Domingo fomos no parque ver as capivaras. Coisa mais fofa, elas ficam andando soltas no parque e você pode até chegar perto. O Pedro adorou, o Daniel queria por a mão. O que nós aproveitamos do parque: corre pra lá pra pegar um filho, pega outro no colo, corre atrás do outro filho que está fugindo, tenta tirar uma foto e não consegue, corre de novo, corre com filho no colo, corre com dois filhos no colo. Praticamos corrida com obstáculos.



E o fim de semana que seria de descanso e paz vira um fim de semana de exercícios ininterruptos. Segunda-feira acordei como se tivesse passado um trator por cima de mim. E era só segunda-feira.

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