segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Na malandragem

Vídeo é mais legal que foto. Aquelas fotos do Pedro pilotando a motoca eram legais, mas não conseguiam expressar toda a malandragem do garoto.

Então, segue o vídeo!


Depois de ver isso, minha cunhada não me deixou mais chamar o Pedro de nenê. Disse que ele é nenê só em idade cronológica, que a idade mental é mais avançada.

Esse vai me dar trabalho...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Comédias do dia-a-dia

O Pedro está numa fase que cada dia tem uma (ou muitas) coisa que me faz rir. Ontem foram três.

Começou na hora de acordar. Todos os dias ele acorda e me chama, eu vou ao quarto dele com a mamadeira pronta, pego a chupeta e o paninho, coloco o travesseiro no lugar, deito ele na posição correta e dou a mamadeira pra ele tomar antes de sair do quarto (se eu tentar dar o leite depois que ele sair do quarto, ele não toma mais... os atrativos do mundo são mais fortes que a fome). Ontem eu entrei no quarto e ele estava sentado no meio do berço, me viu entrando com a mamadeira na mão (a qual ele chama de "tetê"), cuspiu a chupeta, colocou o pano de lado, pegou o travesseiro e colocou no lugar certo, deitou e esticou os braços esperando que eu desse o "tetê". Foi tudo tão rápido que eu só olhei, entreguei o tetê e saí do quarto murmurando algo sobre a independência precoce.

Depois, ele estava brincando na sala... Espera, vou consertar essa frase: Depois, ele estava espalhando todos os brinquedos pela sala, e me viu chamando a Paçoca para comer uma goiaba, que eu tinha cortado em 4 partes e descobri que por dentro ela estava transparente... resultado: vai pro cachorro. Ele veio perto para olhar enquanto a Paçoca desceu correndo as escadas e veio saborear a iguaria, devorando velozmente todos os pedaços. Quando ela estava engolindo o terceiro pedaço, o Pedro olhou pra mim, levantou o queixo e fez um "Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmmm!" bem comprido, pra dizer que o papá da Paçoca estava gostoso, igual eu faço quando dou comida pra ele, "Huuumm! Que gostoso!". Já comecei a rir na hora, a Vanessa, minha faxineira, quase teve um ataque de riso. E quando a Paçoca engoliu o quarto e último pedaço o Pedro olhou pra nós duas, levantou as duas mãos pra cima e disse: "Bô.", virou as costas e voltou para a construção do campo-minado na sala, deixando nós duas rindo na cozinha.

A última comédia foi de noite. Eu sei que contar agora (ainda mais por escrito) não vai ter tanta graça quanto a cena que eu assisti ao vivo, mas como o intuito desse blog é registrar os fatos vou contar mesmo assim. Daqui um tempo, quando eu ler isso de novo vou lembrar da cena e rir novamente.

O Pedro tem uma Totoka, é um nome engraçado mas o brinquedo é bem legal. É um carrinho de sentar em cima e dirigir... Mas ele nunca anda sentado, ele gosta de empurrar pela casa, o mais rápido possível. Ele é bem experiente em fazer curvas e desviar dos móveis e obstáculos, nasceu com o chip do pai. Ontem estávamos correndo pelo corredor, ele empurrando o "carro" (que é como chamamos a Totoka aqui em casa) e eu correndo atrás, brincando de pega-pega. Ele entrou à toda velocidade na cozinha, desviou da mesa e foi correndo direto para a parede. Nessa hora eu até parei pra observar, achando que ele faria uma manobra arriscada em cima da hora, mas não. Ele não desviou, acertou em cheio a parede e de propósito. Ele caiu para um lado, o carro caiu para o outro e até disparou a sirene. Ele ficou imóvel por alguns poucos segundos e eu observei, esperando vir o choro. Ele fez cara de quem ia chorar, mas então parou e olhou para a parede, para o carro e para ele... Olhou novamente para o carro tocando a sirene, levantou o rosto pra me olhar, fez uma cara de quem estava com vergonha que eu até então desconhecia, se levantou lentamente, levantou o carro, olhou para a parede de novo, olhou para mim, fez um "He he!" sem graça, pegou o carro e voltou a empurrá-lo, dessa vez com muito menos velocidade, fingindo que nada tinha acontecido.

Eu ri, mas eu ri tanto que não tinha forças nem pra andar. O Fe me ouviu rindo e veio saber o que tinha acontecido, mas eu não conseguia contar de tanto que ria. Chegou uma hora que eu já estava chorando de rir, a barriga doendo, mas não conseguia parar com o riso. O Pedro passava por mim como se tudo estivesse normal, forçava um sorriso amarelo e voltava a brincar. Eu quase caí no chão de tanto rir. O Fe só foi saber o que aconteceu uns 5 minutos depois, que foi quando eu consegui me acalmar (mas não parar de rir) pra manter a voz firme e narrar o ocorrido.

Tem horas que eu queria ter uma câmera ligada 24 horas por dia, só pra poder registrar esses fatos. Não que eu um dia vá esquecer, mas para os outros poderem rir tanto quanto eu. Até ele daria risada de si mesmo quando fosse mais velho e visse a cena. As comédias da vida diária!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Inseguranças da Gravidez

Quem vê uma mulher grávida sempre acha que ela está na plenitude da vida, curtindo todos os minutos, que tudo é só alegria e felicidade. Mas, no meu caso, é tanta insegurança, tanto medo, tanto receio...

Quando estava grávida do Pedro foi assim. Lado a lado com a felicidade andava a insegurança. Tinha medo de não conseguir ser mãe, de não saber trocar fralda, de não entender por que o nenê está chorando, de mudar minhas qualidades enquanto esposa, de não dar conta da casa, do marido e do filho, medo do nenê não me amar, medo de não me adaptar às condições de mãe... Era tanto medo que quase todo dia eu ligava pra minha mãe com um medo novo, pedindo que ela me acalmasse. Ela sempre me dizia: "Um filho só vem pra dar mais alegria ao casal, não se preocupe! Você não vai parar de amar o Fernando porque vai amar o filho. O amor multiplica!". Conselho de mãe é sempre tranquilizador, mas mesmo assim o medo ficava lá no fundo, martelando, dizendo "Oi! Estou aqui! Tenha medo!". Eu nunca tinha cuidado de um nenê em toda a minha vida, só tinha trocado uma fralda do meu afilhado 6 anos antes (e mesmo assim levei quase meia hora pra isso), então meu nome era Insegurança. O Fe me dizia sempre que quando o Pedro nascesse o cérebro ia ativar a pasta "Mãe" e eu saberia automaticamente o que fazer, mas eu achava que era só pra me acalmar.

Aí o Pedro nasceu. E não é que o cérebro acessou a pasta "Mãe" mesmo? De uma hora pra outra eu sabia trocar fralda, segurar no colo aquele recém nascido molinho, amamentar, trocar roupa, acordava com qualquer chorinho, e sim, o amor multiplicou. De repente me vi amando tanto que não sabia que eu era capaz. E ao mesmo tempo que nasceu meu filho, eu nasci como mãe. Automaticamente. É claro que, como toda mãe do mundo, eu sempre acho que sou culpada por tudo o que acontece com ele, que sou insegura com relação a muita coisa, mas a parte Mãe em mim nasceu junto com o Pedro.

Eu refiz minha vida. Refiz minha rotina. Refiz minhas vontades. Refiz meu eu. Hoje ser mãe do Pedro pra mim é natural, acontece. Eu continuo amando tudo o que ele faz, cada dia mais do que o dia anterior - Onde vai parar esse amor, meu Deus? - e pra mim não poderia existir filho mais perfeito. E é aí que começam os meus medos dessa segunda gravidez.

Não tenho mais medo de não saber ser mãe (descobri que às vezes eu não sei, mas faço o melhor de mim), de não entender por que ele está chorando (descobri que às vezes a gente simplesmente não entende), não tenho mais medo de não amar o Fe (descobri que o amor multiplica mesmo), não tenho mais medo de não dar conta de tudo (descobri que no começo é realmente difícil, mas depois tudo se encaixa) e não tenho mais medo de não saber o que fazer (porque descobri que na hora a gente descobre o que tem que ser feito). Meus medos agora são outros e envolvem a pessoa que, no momento, eu mais amo nesse mundo: o Pedro.

Se eu amo tanto o Pedro, como posso amar outra pessoa com a mesma intensidade? Pra mim ele é o mais perfeito que um filho pode ser, como pode outro filho chegar a ser tão perfeito assim? E sim, mesmo que na teoria eu ame os dois com a mesma intensidade, já que é isso o que me falam sempre, tenho medo de ter sempre preferência por um deles - no momento a preferência é o Pedro, já que é o filho mais perfeito do mundo pro meu mundo. Tenho medo do Pedro sentir minha falta durante o começo da vida do Daniel, já que um recém nascido requer atenção o dia todo. Vai quebrar meu coração ver ele se sentir "de molho", ainda mais agora que ele está tão carinhoso, que me abraça o tempo todo, que me vê parada, abraça minha perna e volta a brincar... Na verdade o medo é de sofrer de culpa por estar magoando ele. Quando você tem uma pessoa que é o ar que você respira e você sabe que vai acabar machucando-a sem querer, a culpa e o medo aparecem imediatamente.

Minhas amigas com experiência no assunto, mães de 2 ou 3 filhos, dizem que não existe preferência, que o amor é igual para todos os filhos e que cada um é especial à sua maneira. Mas como saber se eu nunca senti? Como não ter medo se é algo totalmente novo pra mim?

A culpa, sempre a culpa. Quando nasce uma mãe, nasce a culpa que vai acompanhá-la para sempre. E minhas preocupações são todas referentes à culpa que eu sei que vou sentir por não dar tanta atenção para o Pedro quanto eu gostaria, por ter que passar mais tempo não tão perto dele quanto eu gostaria, por não estar com ele o quanto eu gostaria de estar.

Mulher grávida é um paradoxo! A plenitude da felicidade e o terror da incerteza. Mesmo que eu saiba por experiência própria que quando o nenê nasce todas as preocupações somem, ainda assim tenho medo. Será que eu nunca vou aprender?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Emagreça já!"

A Julia tem uma moto elétrica, a qual já fez a tia Maura e a tia Dani perderem boas calorias empurrando os dois pelo quintal quando estava sem bateria. Só que agora a Maura comprou uma bateria nova e o exercício está mais leve, porém mais aeróbico.

Esse negócio de estar grávida está me livrando de umas seções de exercícios bem pesados, estou gostando muito! Enquanto o Fe corria com o Pedro em volta da casa, eu fiquei só fotografando. Correndo também, mas bem menos que o Fe.

A moto é meio grande para o Pedro, então o Fe improvisou um pedal com muito cálculo, ergonomia e materiais apropriados: colocou o tênis dele sobre o pedal pra ficar mais alto e o Pedro poder acelerar. Aliás, acelerar foi a única coisa que ele conseguiu, porque ainda não descobriu que pode dirigir, então o Fe tinha que correr junto pra ir corrigindo o percurso. Agora, pergunte se o Pedro gostou? Olha a cara dele!





A Julia curtiu tanto quanto ele, correu junto o tempo inteiro e ficou feliz por ver o priminho pilotando a moto dela. Na verdade, feliz é pouco: ela pulava de alegria! Gostou tanto que nem quis pilotar enquanto ele estava brincando. Aí anda pra cá, anda pra lá, 1563 voltas pelo quintal depois, claro que a bateria acabou. E foi muito, muito engraçado! A moto foi parando, parando... e parou. O Pedro olhou pra mim e perguntou: "Bô?" e eu respondi que sim, tinha acabado. Ele não desceu da moto. A Julia não saiu de perto. Eles ficaram parados por uns 5 minutos, olhando para o nada, com cara de tristeza.

1 minuto depois...

2 minutos depois...

3 minutos depois...

4 minutos depois...

5 minutos depois...

E depois, bem depois, quando ele percebeu que não ia mais conseguir brincar, deixou que a gente o tirasse da moto. Se nem a bateria aguenta o tranco, imagine a gente que fica o tempo todo correndo junto? Posso trocar a bateria também?

Sol, calor e piscina (de novo!)

Sábado, calor, sol a pino e casa da vó com piscina. Perfeito para o Pedro brincar! Perfeito para fazer exercícios!

A bola da vez foi do tio Martim, que pulou na piscina com a Julia e com o Pedro e segurou a onda com os dois. E dá trabalho, mais do que parece! Mas eles ficam tão felizes que vale a pena!





segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Reveillon, piscina e vacas

Meio de última hora decidimos ir pra Brotas com alguns amigos pra passar o Reveillon. Era uma chácara com muito mato em volta, vacas, galinhas, cavalos, uma piscina e amigos.

Claro que eu corri. E muito! Imagine o Pedro solto num lugar cheio de grama, amplo e com bichos para serem vistos? Pernas pra que te quero! Se eu estava cansada no fim do dia, imagino o Pedro. Tudo era novidade, tudo era pra ser mexido e descoberto, tudo era legal e sentar que é bom, nada! Até pra almoçar e jantar eu tinha que ir andando atrás dele.

Primeiro teve a piscininha com a Bia, que foi uma excelente babá mirim pra ele.



Mas depois não deu pra segurar. Ele quis ir pra piscina grande brincar com as milhares de bóias que estavam espalhadas por ali. Nessa hora até que foi bom, porque eu estava com muito calor e uma piscina sempre cai bem!

Olha o barrigão!! Afinal, o Daniel também queria ir na piscina!




Teve uma parte legal que não foi fotografada, porque foi inesperada: o encontro do Pedro com as vacas. Eram muitas! O Dudu (padrinho dele), como agrônomo que se preze, o levou pra passear pela propriedade para ver as vacas, e o vaqueiro (gente, sou uma caipira de meia tigela, não sei como se chama quem cuida disso, eu acho que é vaqueiro) estava separando os bezerros das vacas, o que fez as mães mugirem muito para os filhos e os filhos para as mães. O Pedro observava sem o menor medo, e olha que a barulheira era alta! Eu perguntava pra ele: "Como a vaca faz?" e ele "Buuuu!", porque pra ele não é "Muuu" é "Buuu". Aí o Dudu pediu pro vaqueiro segurar um bezerro de 10 dias que era mais mansinho - pra mim aquele bicho tinha uns 6 meses, mas sim, ele era enorme e só tinha 10 dias - e levou o Pedro pra dentro da cerca pra fazer carinho no bicho. E ele foi tranquilo, sem medo nenhum! Fez carinho, passou o dedo no nariz do bezerro, olhou pra mim e sorriu. Na verdade eu acho que ele sorriu num ato de zombaria, porque eu, Jundiaiense nata, fui ver uma vaca de perto quando tinha 22 anos e ele com 1 ano e meio já estava passando a mão num bezerro. Sim, eu sei, caipira de meia tigela.

Depois disso, toda vez que as vacas passavam de lá pra cá, daqui pra lá, o Pedro apontava e dizia "Buuuu!" pra elas. O mesmo com as galinhas. Depois de ver as galinhas de perto, já que até então ele só as conhecia pelo DVD da Galinha Pintadinha ou do Cócóricó, qualquer ave que estivesse no chão era automaticamente chamada de "Cócóóóó!" por ele, independente se era um passarinho, uma pomba ou uma galinha mesmo.

Na virada ele já estava dormindo pesado e como a chácara era meio longe dos fogos, não teve barulho pra ele acordar. E eu, depois de andar, correr, pegá-lo no colo, colocar no chão, nadar, segurar... não resisti muito. Meia-noite e meia, depois dos abraços chorosos de "Feliz-ano-novo" nos amigos, já estava apagada na cama.

Eu e o Daniel, na virada do ano
Mas é assim que funciona, como já me falaram: Filhos felizes, mamães acabadas. Acabadas, mas felizes também!

Mais do Natal

O almoço do dia 25 foi na casa da vovó Deyse e se resumiu basicamente em piscina, mas teve a parte alimentar também que foi bem legal.

Fiz um prato pro Pedro almoçar, com coisas variadas e acabei pegando um pedacinho pequeno de linguiça. Pra que? Ele só quis a linguiça! Tirei a pele e as gordurinhas e ele comeu. Depois do primeiro pedaço de linguiça, tentei dar uma colherada de maionese, mas ele cuspiu na hora e veio olhar meu prato pra ver se não tinha mais churrasco. Conclusão: o almoço dele foi APENAS linguiça, ele comeu sozinho uma linguiça e meia. E eu que tinha pego linguiça pra mim acabei ficando sem, porque quando voltei já não tinha mais. Tudo bem, ver ele feliz me faz feliz! ... Mas bem que eu podia ficar feliz e comer linguiça ao mesmo tempo né?

Depois ele foi pra piscina com a tia Dani e acabou dando uma canseira nela... Personal Trainner! "Queime suas calorias ingeridas no Natal! Pergunte-me como!"

Carinha de quem não dá trabalho...

... mas olha a ginástica!

Praticando esportes radicais...

Mais ginástica!
É claro que depois de tanta piscina aconteceram duas coisas: uma "soneca" de pedra que durou 2 horas e uma fralda cheia de xixi de água da piscina. Faz parte.

E depois que ele acordou... mais piscina!

SEMPRE com os carrinhos... puxou ao pai!

Carrinho na bóia...

Pausa na piscina para o carrinho andar no chão...

Sempre com carrinhos na mão!

Dia 23 de dezembro eu tive consulta na minha obstetra. Eu já estou com 6 meses e engordei só 3,700 Kg até agora. E ela me pergunta, irada: "Você está fazendo regime???" Precisa da resposta? Olha meu regime aí! São 11 Kg de puro regime que me fazem correr o dia inteiro!

Natal

Mais atrasada do que nunca, mas ainda viva venho postar sobre o Natal. Queridos e ávidos leitores, me perdoem pela falta de notícias. As coisas aqui estão muito corridas. Em outras palavras: "O bicho pegou!". Gravidez, filho, casa, trabalho (eu trabalho em casa, mas trabalho!), mudança... muita coisa acontecendo ao mesmo tempo! Mas vou tentar postar pelo menos 3 vezes por semana.

O Natal foi ótimo! Ele esperou pacientemente ansiosamente pelo Papai Noel, não chorou nem estranhou, comeu um monte de aperitivos e depois não quis jantar, brincou o tempo inteiro com o Buzz Lightyear e o Woody que ganhou do Fe (digo, papai Noel) e aguentou acordado até a 1 da manhã.

Esperando o papai Noel chegar

Com os avós corujas e a prima Liz

Com o bisavô, avós, tio, tia, prima, mãe e pai!

Ele adorou ganhar presentes, queria abrir tudo na hora, então tive que deixá-lo só com um e o resto fui escondendo até o papai Noel sair. É que a regra da família é abrir os presentes só depois que o papai Noel vai embora, se não vira bagunça.

Quando ele viu que tinha ganhado o Buzz e o Woody, mal queria esperar a gente tirar da caixa! Gritava, chorava, tentava tirar da nossa mão... e eu e o Fe fazendo o melhor trabalho possível com aqueles malditos araminhos, machucando os dedos na pressa. Pra que prender tanto? Não tem necessidade, o brinquedo não vai fugir da caixa! E então ele não tinha olhos pra mais nada. Só queria brincar com o Buzz e o Woody. Não comeu nada, só bebeu água porque estava muito calor. Normalmente ele ganha brinquedos novos e brinca com eles por meia hora, no máximo uma hora, e depois vai brincar com os outros. Nesse caso não foi assim. Ele não largou os bonecos nem por um minuto!

Essa era a caixa do Buzz

Ele queria mais presentes...
Então aproveitamos que ele estava brincando com os Toy Story e fomos comer. A única coisa que tínhamos que fazer era ficar de olho, porque se alguém pegasse os bonecos só para ver por 30 segundos ele fazia escândalo. Na hora de ir embora pegamos uma sacolona e colocamos tudo dentro, o Fe pegou ele no colo e eu peguei a sacola. Quando ele viu que os bonecos estavam na sacola começou a gritar "Mmmm-Bã! Mmmm-Bã!" e nós não estávamos entendendo o que era. Fomos para o carro e ele ainda chorando... aí eu pensei que ele queria o Buzz... Mmmm-Bã = Buzz. Dei o Buzz na mão dele e ele continuava gritando. Ele queria o Woody também. Só deixou o Fe prender ele na cadeirinha quando estava com os bonecos na mão. Como você pode imaginar, o grau de dificuldade pra fechar o cinto de segurança aumentou consideravelmente.

Entrei no carro e fiz a mamadeira dele, mas ele quis tomar o leite abraçado com os bonecos. Não foi fácil, mas ele conseguiu. Quando acabou o leite, dormiu. Eu tentei tirar pelo menos o Buzz de cima dele, já que é mais duro e pesado, mas ele acordou gritando, então eu devolvi.



Chegamos em casa e o Fe tirou os bonecos pra poder pegar o Pedro da cadeirinha e ele fez escândalo de novo. Concluindo: ele dormiu com os dois dentro do berço, abraçado. E ai de mim se tirasse algum de perto dele! E ficou a sensação maravilhosa de ter acertado no presente! Gastaria o dinheiro de novo, só pra ver a alegria dele!