segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Reveillon, piscina e vacas

Meio de última hora decidimos ir pra Brotas com alguns amigos pra passar o Reveillon. Era uma chácara com muito mato em volta, vacas, galinhas, cavalos, uma piscina e amigos.

Claro que eu corri. E muito! Imagine o Pedro solto num lugar cheio de grama, amplo e com bichos para serem vistos? Pernas pra que te quero! Se eu estava cansada no fim do dia, imagino o Pedro. Tudo era novidade, tudo era pra ser mexido e descoberto, tudo era legal e sentar que é bom, nada! Até pra almoçar e jantar eu tinha que ir andando atrás dele.

Primeiro teve a piscininha com a Bia, que foi uma excelente babá mirim pra ele.



Mas depois não deu pra segurar. Ele quis ir pra piscina grande brincar com as milhares de bóias que estavam espalhadas por ali. Nessa hora até que foi bom, porque eu estava com muito calor e uma piscina sempre cai bem!

Olha o barrigão!! Afinal, o Daniel também queria ir na piscina!




Teve uma parte legal que não foi fotografada, porque foi inesperada: o encontro do Pedro com as vacas. Eram muitas! O Dudu (padrinho dele), como agrônomo que se preze, o levou pra passear pela propriedade para ver as vacas, e o vaqueiro (gente, sou uma caipira de meia tigela, não sei como se chama quem cuida disso, eu acho que é vaqueiro) estava separando os bezerros das vacas, o que fez as mães mugirem muito para os filhos e os filhos para as mães. O Pedro observava sem o menor medo, e olha que a barulheira era alta! Eu perguntava pra ele: "Como a vaca faz?" e ele "Buuuu!", porque pra ele não é "Muuu" é "Buuu". Aí o Dudu pediu pro vaqueiro segurar um bezerro de 10 dias que era mais mansinho - pra mim aquele bicho tinha uns 6 meses, mas sim, ele era enorme e só tinha 10 dias - e levou o Pedro pra dentro da cerca pra fazer carinho no bicho. E ele foi tranquilo, sem medo nenhum! Fez carinho, passou o dedo no nariz do bezerro, olhou pra mim e sorriu. Na verdade eu acho que ele sorriu num ato de zombaria, porque eu, Jundiaiense nata, fui ver uma vaca de perto quando tinha 22 anos e ele com 1 ano e meio já estava passando a mão num bezerro. Sim, eu sei, caipira de meia tigela.

Depois disso, toda vez que as vacas passavam de lá pra cá, daqui pra lá, o Pedro apontava e dizia "Buuuu!" pra elas. O mesmo com as galinhas. Depois de ver as galinhas de perto, já que até então ele só as conhecia pelo DVD da Galinha Pintadinha ou do Cócóricó, qualquer ave que estivesse no chão era automaticamente chamada de "Cócóóóó!" por ele, independente se era um passarinho, uma pomba ou uma galinha mesmo.

Na virada ele já estava dormindo pesado e como a chácara era meio longe dos fogos, não teve barulho pra ele acordar. E eu, depois de andar, correr, pegá-lo no colo, colocar no chão, nadar, segurar... não resisti muito. Meia-noite e meia, depois dos abraços chorosos de "Feliz-ano-novo" nos amigos, já estava apagada na cama.

Eu e o Daniel, na virada do ano
Mas é assim que funciona, como já me falaram: Filhos felizes, mamães acabadas. Acabadas, mas felizes também!

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