sexta-feira, 30 de março de 2012

Carinhoso

Preciso dizer o quanto o Fe tem me ajudado nesses dias de Mãe Saci.

Ele cuida dos meninos, prepara os pratos para eles jantarem, prepara até o meu prato e leva pra mim, dá banho nos dois sozinho, dá o mamá do Daniel pra ele dormir, acorda de noite quando os meninos choram, dá o mamá do Daniel antes de sair pro trabalho de manhã cedinho e só traz o Daniel pra mim, na cama, se ele não dorme de novo mamando. Ele também leva a roupa suja do Pedro pra pôr de molho quando ele chega da escola, pega água na minha garrafa antes da gente dormir e me ajuda a entrar e sair da banheira pra tomar banho - não que eu tome banho de banheira, mas o chuveiro fica dentro dela então não tenho muita escolha. Ele também pega meu pijama quando eu esqueço, acha meus óculos de leitura e coloca meu celular pra recarregar depois que eu já deitei, só pra eu não ter que levantar pulando de novo. Sem contar que ele também vai me buscar na escola todos os dias e leva minha bolsa e meus livros pra eu poder andar com as muletas.

Sim, ele é o melhor marido do mundo! E meu amor por ele só cresce a cada dia!

A sogra

A sogra sempre foi taxada de bruxa, chata, cheia de piadinhas de mal gosto, mas a minha sogra é minha segunda mãe!


Desde que eu quebrei o pé (e olha que ainda nem completou uma semana!) ela tem levado o Pedro na escola. De tarde ela passa em casa pra pegar o Daniel e eu, me deixa na escola, pega o Pedro e vai pra casa com os dois enquanto eu dou aula. Depois o Fe passa lá e pega os meninos e me pega na escola.

Ela também me levou duas vezes no ortopedista, foi ao supermercado pra mim, comprou presente pro Pedro levar no aniversário da amiguinha da classe, me levou e me buscou na manicure e ainda fez uma sopinha pro Daniel, pra eu trazer pra casa e congelar. Sem contar que foi ela e meu sogro que encontraram as muletas pra mim - e meu sogro foi buscá-las e as trouxe aqui em casa. Ah, e também foi ela que descobriu onde vendia o Robofoot aqui em Boituva.

Se esse carinho todo não for carinho de mãe, então eu não sei o que é! Minha mãe não mora perto, mas com uma sogra me ajudando desse jeito eu não tenho como me sentir sozinha! A melhor coisa do mundo é ter uma mãe amorosa, mas eu tenho mais sorte ainda porque tenho duas!

A nova realidade

Se o Pedro fosse maior daria pra dizer que ele está tirando sarro de mim. Mas acho que ele só entendeu minha nova condição de pé quebrado bem demais.

Agora, quando quer me chamar, diz:

- Vem, mamãe! Pula! Pula aqui mamãe!

Caí!



Dizem que o segundo filho aprende as coisas mais rápido que o primeiro, pois tem o irmão mais velho pra se espelhar. Por enquanto tem sido assim mesmo! O Daniel começou a andar 1 mês e 10 dias antes do Pedro, me chamou de "mamã" com 9 meses, aprendeu que se o Pedro o empurrar e ele chorar, o Pedro leva bronca (agora estamos filtrando as broncas no Pedro, porque tem vezes que ele chora de propósito só porque quer alguma coisa que o Pedro não deixa), abre armários com facilidade desde que começou a engatinhar e fala "Caí!" quando cai.

Ele fala. Não estou mentindo. E também não é coisa de mãe-coruja-que-vê-palavra-onde-não-tem, ele fala mesmo. A primeira vez que percebi quase tive um treco: ele estava engatinhando no corredor, escorregou na própria baba (o lesminha deixa um rastro de baba por onde passa, é incrível!), caiu e chorou. Eu fui pegá-lo no colo, minha empregada perguntou "O que foi, Daniel? Caiu?" e ele respondeu "Caí!"

...

...

... Whatttt????

"Caiu, Daniel?" - eu insisti. E ele respondeu "Caí!"

Depois desse episódio comecei a prestar mais atenção nisso e toda vez que ele cai ou que ele derruba algum brinquedo no chão, ele fala "caí". Ele fala tantos "caís" durante o dia, que até o Pedro, quando vai brincar com ele, fica imitando "Caí! Caí!"

Então, resumindo:

- primeira palavra do Daniel: mamã
- segunda palavra do Daniel: caí

Estranho e não faz muito sentido, mas o que faz sentido na maternidade?

terça-feira, 27 de março de 2012

Momentos

Daniel num momento Andando-com-o-telefone-na-mão.


Pedro num momento Atuando-com-a-boca-cheia-de-tomate.


De pé quebrado não dá pra andar muito, mas dá pra fazer muitas fotos!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mãe Saci

E no meio de toda essa correria, chupetas, fraldas sujas, mamadeiras, comidinhas, brigas entre irmãos, banhos, situações perigosas, quedas e testas roxas, a mãe resolve quebrar o pé. Tá bom, eu não resolvi quebrar o pé. Acho que essa é uma coisa que ninguém faz por vontade própria. Mas quem mandou ser desastrada? Estava andando, fui descer um degrau e torci o pé. Simples assim.


Agora estou engessada, sem poder colocar o pé no chão por pelo menos 4 semanas e não vou tirar o gesso antes de 6 semanas. Gente... SEIS SEMANAS!!! Seis semanas sem andar com o Daniel no colo, sem correr atrás do Pedro, sem levar nada nas mãos enquanto ando, me locomovendo a passos de tartaruga e dependendo dos outros pra tudo. Irritante.

Quando o Pedro me viu de pé engessado (na verdade é uma tala) disse: "A bota mais gangona!" (tradução: A bota mais grandona). Aí eu falo que a mamãe está com dodói no pé, ele chega perto e diz:

- Esse pode! - e aponta para o pé bom.
- Pode - eu respondo.
- Esse não pode! - e aponta para o pé engessado.
- Esse não. Está dodói.

Aí ele sobe em cima de mim pela perna boa, pela perna que "pode". E se o Daniel começa a me agarrar pelo pé quebrado, ele já vem correndo e dizendo "Não, Daniel! Esse não pode!"

Mas se tem uma coisa que posso dizer, é que cuidar dos dois de pé quebrado não é nem um pouco fácil. Longe disso! Cansa mil vezes mais!

Ainda bem que tenho minha sogra que mora aqui perto e está fazendo as vezes de motorista pra gente. Porque "mãetorista" era uma das minhas profissões que ficou em banho maria, junto com o meu pé. E ainda bem que ela é como uma segunda mãe pra mim, as coisas fluem. No dia das mães desse ano vou ter que dar a minha parte do presente pra ela. Ela vai ficar 1 mês e meio na Profissão: Motorista! Coitada...

Enquanto isso eu fico aqui, que nem uma "mula manca" (apelido carinhoso que o Fe me deu), meio de molho, meio funcionando, contando os dias pra acabar 6 semanas. Pelo menos 2 dias já foram.

terça-feira, 20 de março de 2012

Upgrade

Eu, que vivia falando que o Pedro não falava, que era preguiçoso, que queria taaaaaanto que ele falasse pra me contar as coisas... agora estou sofrendo com um fenômeno chamado "falando pelos cotovelos".

Olhar do Gato de Botas. Quem resiste?
De uma hora pra outra ele começou a falar. Juro, não é força de expressão! Até duas semanas atrás ele estava começando a montar frases, como por exemplo, estava colocando o "Quero" antes de dizer o que ele queria: "quero mamá", "quero bala", "quero papá". E subitamente ele começou a montar as frases: "Mamãe, quero papá. Tô com fome, mamãe!" Como assim? Danadinho! Ele conhece todas as palavras! Às vezes ele vem com umas frases que me fazem parar que nem estátua por não saber onde ele aprendeu. Estávamos pegando guache para pintar um papel grande que eu colei na mesa da sala e ele disse: "Lindo, mamãe! O 'ache' mais brilhante!" sendo que "ache" é "guache".Ontem eu dei um carrinho de puxar pra ele e hoje ele veio dizer "Esse é o brinquedo mais legal!" Ou quando o Daniel mexe onde não pode e ele grita "Mamãe! Daniel comendo carrinho!", "Mamãe! Daniel mexendo na água da Papoquinha!" Ficou falante e dedo duro.


E o Daniel, que até duas semanas só engatinhava, começou a andar na semana passada. Lindo, parece um robozinho! Vai todo confiante: levanta, segura em alguma coisa até pegar equilíbrio e vai! Claro que às vezes ele cai no trajeto, mas ele se arrisca sem incentivo e isso é tão fofo!

Daniel e sua maratona de pijama
Todo mundo subiu um nível essa semana! A mamãe também, já que agora não pode mais tirar os olhos do pequeno. E pernas pra que te quero!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Profissão: Mamãe! Convida Paty Cancelier, amiga e blogueira

Estou inaugurando hoje a parte do blog em que eu recebo convidadas que gosto muito para escreverem sobre assuntos diversos relacionados à maternidade.

Inaugurando o Profissão: Mamae! Convida, recebo minha amiga Patrícia, do blog homônimo do meu, 
Profissão Mamãe! falando sobre algumas mudanças que a casa sofreu depois da chegada da linda Ana Luiza.

Chega de lero-lero, vamos logo ao que interessa! E com vocês, Paty!



To sisintindo a última coca-cola do deserto! E não poderia ser diferente, já que fui convidada pela querida da Fe, para estrear o novo espaço aqui do Profissão: Mamãe!

Então, peço licença à você, que assim como eu, adora passar aqui no blog para ler sobre o Pedro e o Daniel. Hoje não vou falar desses dois delícios. A protagonista de hoje é a Ana Luiza, minha filhota que também é uma delicinha...


Quando a gente fica grávida, tem sempre alguém pronto pra dar um conselho...
"Dorme bastante agora porque depois você não vai dormir mais."
"Sai bastante agora porque depois você vai pensar duas vezes antes de sair."
"Aproveita os momentos a dois com seu marido porque depois o bebê vai sempre estar entre vocês."
"Passa bastante creme na barriga porque ela já vai ficar flácida, mas não precisa ficar com estria."

E por aí, vai. Eu recebi esses e mais outros tantos conselhos e confesso que agradeço pela maioria deles. Hoje, refletindo sobre o assunto, vejo que as pessoas realmente estavam certas quando me alertavam sobre tantas mudanças pós-nascimento do bebê. A vida fica completamente diferente e nada mais é como antes. No meio de tanto conselho, vejo que ninguém se lembrou de me dizer que mais uma coisa mudaria assim que minha filha nascesse: a decoração da minha casa. Não, eu não estou falando do quarto do bebê. Berço, guarda-roupa, poltrona, protetor de berço. Essas mudanças são óbvias e nós mães adoramos fazer as compras do enxoval e dos móveis do baby. Estou falando das mudanças que temos que fazer para nossos filhos não se machuquem dentro de casa e para que nossa casa não se "machuque" com o bebê furacão.

Aqui em casa essas mudanças começaram a ser feitas a partir do momento que a Analu começou a se locomover sozinha e ficou doida para explorar cada canto do apartamento. Em cada centímetro ela encontrava algo para ser descoberto. Algo que poderia ser muito interessante e perigoso ao mesmo tempo.

Minha primeira atitude foi "lacrar" todas tomadas que estavam ao alcance dos seus dedinhos curiosos. Fui nessas casas de R$1,99 e comprei um protetor de tomadas (cor-de-rosa, bem cafoninha, por sinal), e bem ingênua achei que meus problemas estavam acabados... Assim que coloquei a Analu no chão, ela arrancou os protetores da tomada e em um segundo já estava tentando colocar o dedo no buraquinho. A solução encontrada foi fixar os protetores com durex transparentes. Assim bem ridículo, mesmo! O único jeito que eu achei para ficar tranquila sabendo que minha filha não levaria um choque a qualquer momento.

A segunda mudança ocorreu na lavanderia: produtos de limpeza foram guardados em prateleiras acima de um metro e meio de altura. Pronto? Posso ficar tranquila e deixar minha filha circular livremente pela lavanderia? Claro que não! Acontece que eu tenho gatos. E meus gatos, assim como outros gatos, comem ração, bebem água e usam uma caixa de areia para fazer as necessidades. E tudo isso, ração, potes de comida, pote de água e caixa de areia, pode virar um brinquedo muito legal. Na primeira ida até a lavanderia, a Analu derramou água no chão, depois encheu o pote de água de ração e se eu não chego a tempo o próximo passo seria dentro da caixa de areia. A solução foi comprar um portãozinho e colocar entre a cozinha e a lavanderia. Tudo resolvido? Mais uma vez, não! Porque como não dava mais para chegar até a lavanderia, a cozinha passou a ser o lugar preferido da casa. Potes foram parar no chão, gavetas de talheres estavam sendo abertas e tudo estava ficando perigoso demais para o meu gosto. A solução foi colocar o portão na porta da cozinha. E daí se precisa ficar abrindo e fechando o portão a cada 20 minutos pelo menos? O que importa é que hoje a presença de criança na cozinha só se for acompanhada da mamãe ou do papai.

Depois disso, o foco das mãozinhas curiosas começou a ser o raque da sala cheio de pequenos objetos que viviam indo parar no chão. E mais uma mudança precisou ser feita. Porta-retrato, velas, vaso de orquídea, caixinha de contas pagas, vai tudo parar em cima de outro móvel mais alto. E deixa lá, tudo exprimido e bem fora de qualquer padrão estético.

Não satisfeita com toda essa belezura de decoração, resolvi colocar uma caixa de brinquedos no canto da sala ao lado do sofá. Minha ideia era que a Analu ficasse brincando num único canto e totalmente às minhas vistas. Mas como era de se prever, o tiro saiu pela culatra. Não só os brinquedos da caixa foram espalhados, mas outros brinquedos que estavam no armário do seu quarto. E se estiverem dando sopa, alguns sapatos e roupas também acabam devidamente jogados no chão. Resultado? Muita bagunça e trabalho em dobro pra mãe.

Por enquanto, mas só por enquanto, minha casa está relativamente à prova de Ana Luiza. Mesmo assim, o certo é manter sempre os dois olhos bem abertos. Nunca dá pra prever quando ela vai descobrir alguma novidade perigosa dentro de casa...

Só para constar...

Eu não consegui fazer as unhas ontem à tarde.

O dia foi "ótimo": o Pedro vomitou na cama duas vezes durante a noite, eu tive que trocar os lençóis, dar banho nele, fazer o Daniel dormir de novo porque ele acordou quando eu estava trocando os lençóis; de madrugada ele acordou mais uma vez pedindo mamá e eu tive que convencê-lo a tomar um pouco de suco, já que percebi que o mamá faz ele vomitar mais e acabei perdendo cerca de uma hora até fazer ele adormecer de novo; acordei cedo com o Daniel depois de praticamente não dormir de noite; a empregada faltou; levei os dois no pediatra sozinha e fui autorizar guias no convênio e voltei de lá tão tarde que acabei indo almoçar na minha sogra; depois tive que lavar os lençóis vomitados da noite e preparar minha aula e me pediram pra substituir o professor da noite, o que me fez ficar na escola até às 20:00 horas.

Vida de madame uma ova!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Tão ingênua!

Daí que domingo eu disse pro Fe que essa semana estaria mais tranquila, que eu conseguiria fazer umas coisas que estou tentando mas nunca dá tempo. Estava até feliz com a perspectiva da tranquilidade.

Mas eu não aprendo mesmo. Tantos exemplos que a vida já me deu, tanta coisa já aconteceu e eu ainda acho, inocentemente, que uma semana na minha vida vai ser tranquila.

O Pedro estava com febre e vomitando, não mandei ele para a escola e isso já somou pelo menos 70% a mais de trabalho durante a tarde. Corri atrás de um pediatra extra, já que o dele é tão disputado que até as consultas de emergência acabam ficando pro dia seguinte ou pro dia "re-seguinte" e consegui marcar uma consulta pra terça, em Sorocaba. Então terça eu e ele seguimos para a nova pediatra, que atende na mesma clínica que minha ginecologista, e no fim das contas acabei saindo de lá com uma consulta com ela também. Depois de correr atrás de uns exames e outras coisas consegui voltar pra casa, mas totalmente arrasada de ver o meu pequeno vomitando tanto e não se abalando com isso. Ele vomitava e dizia: "Olha mamãe, molhou o chão. Saiu tudo!" e continuava brincando. Meu coração ficou estraçalhado. E hoje tive sérios problemas com a minha empregada, o que me fez passar muito tempo correndo atrás de soluções de emergência. Tudo isso misturado a preparações de aulas e as aulas em si, no meu novo trabalho. Amanhã tenho que levar o Daniel no pediatra para a consulta mensal e depois vou autorizar umas guias no meu convênio. E se tudo correr bem, se nada mais der errado (estou cruzando os dedos), vou fazer as unhas à tarde.

Cadê aquela semana calma que eu tinha previsto?

Depois eu me lembro que semana calma não me pertence mais. Com dois filhos (e uma empregada sem noção) não dá pra prever nem o dia de amanhã, quanto mais a semana inteira. Que saudade de assistir televisão! Só meia horinha! É pedir demais?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Maré boa

Estamos numa maré muito boa aqui em casa! O Pedro está engraçadíssimo, falando tudo, cantando, contando coisas que aconteceram na escolinha, ajudando a cuidar do Daniel (do jeito meio tosco dele, mas enfim, ele acha que está ajudando), chamando todos pelo diminutivo: mamãezinha, papaizinho, Danielzinho, Papoquinha, vovozinha, vovozinho... e por aí vai. E o Daniel está um fofo, arteiro que só ele, sobe em tudo, mexe em tudo, descobriu meu armário de potes de plástico e eu voltei à fase de lavar só na hora que vou usar (se eu lavar toda vez que ele tira as coisas do armário, vou passar o dia na pia). O trabalho é intenso, o descanso não existe, mas sabe quando está tudo bem, quando parece que está tudo como deveria ser? Estou me sentindo muito feliz!

Outro dia o Daniel estava dormindo e o Pedro começou a brincar com um brinquedo muito barulhento que a tia Maura deu - um de puxar ou empurrar, ele fica fazendo uns "ploc-plocs" e tocando música bem alto. Eu falei pro Pedro parar pra não acordar o Daniel, mas ele continuou correndo bem na frente da porta do quarto. "Pára, Pedro! Assim o Daniel acorda," e desliguei a música. Mas os "ploc-plocs" continuavam. Então o inevitável aconteceu: o Daniel acordou. Eu peguei o Pedro no colo, sentei na minha cama e falei:

- Tá vendo, Pedro. Por isso tem que obedecer a mamãe, você acordou o Daniel!
- Cucupa, mamãe! - ele disse.
- A mamãe desculpa Pedro. Mas quando a mamãe falar pra não fazer barulho, fica quietinho!
- Ah, mamãezinha. Cucupa!- e começou a me fazer carinho no rosto, no cabelo - Cucupa, mamãezinha! Mamãezinha linda! Liiiinda! Não chora, mamãezinha, o Pedro tá aqui! Mamãezinha linda!
- Você é um xavequeiro, Pedro! - falei olhando bem pra cara dele, com vontade de rir mas me segurando. Ele parece que entendeu o que eu quis dizer e começou a rir uma risada bem debochada. Não entende uma ova!

Outra novidade é que eu comecei a trabalhar. De leve, mas comecei. Estou dando aulas de inglês no CNA. Peguei poucas turmas, consigo cuidar dos babies, da vida e das aulas e ainda saio para espairecer um pouco. Graças à minha querida sogra as aulas estão sendo um sucesso! Ela cuida do Daniel e busca o Pedro na escola pra mim enquanto estou dando aulas. Tem sido muito bom.

Agora estou com planos pro meu blog. Esse mesmo, que eu fico dias sem conseguir postar nem uma palavra. Já estou arrumando pra cabeça de novo, mas acho que vai ser bem legal.

Em breve apareço com outras novidades!

domingo, 11 de março de 2012

Muitos planos, pouco tempo

Estou cheia de planos novos para o blog, espero conseguir começá-los essa semana.

Mesmo sem querer ser repetitiva, vou acabar sendo ao dizer que não está dando tempo. O mesmo de sempre: filho com febre, trabalho (sim, estou trabalhando! Mas isso conto depois), correria do dia-a-dia.

Mas eu sou guerreira, não desisto fácil. Além de não desistir, quero adicionar uma aba no blog (como vocês já devem ter percebido) e vou fazer isso até o final da semana! Prometo!

Enquanto isso, continuo na correria e com a promessa de tentar blogar mais do que estou blogando. A fase nova aqui em casa está hilária!

Beijos! Volto logo!
Pelo menos eu espero...

terça-feira, 6 de março de 2012

Possessivo

Pedro na fase que tudo é dele: os brinquedos são dele, a comida é dele, o irmão é dele... tudo é dele.
O Fe saiu com o Daniel no colo, foi perto do carro que estava travado com as janelas abertas e o alarme disparou. Ele entrou em casa dizendo:
- O alarme disparou com a nossa presença.
Então o Pedro sai correndo do quarto de brinquedos e diz muitas vezes:
- Não seu presença! Meu presença!! Meu presença!