terça-feira, 29 de junho de 2010

Grude

Eu sabia que os filhos meninos eram um grude com a mãe, mas não sabia até que ponto chegava isso. Agora o Pedro está grudado comigo. Se o Fe está em casa, sentado do meu lado, o Pedro vem chorando e fazendo manha pra quem? Pra mãe, é claro. Agora ele brinca e quer a mãe brincando junto. Dorme e quer que a mãe vá olhar quando ele acorda. Quando eu estou almoçando ou jantando ele vem pedir colo. Haja paciência! Parece bonitinho, cuti cuti, mas quando ele fica o dia inteiro no meu pé eu preciso de muita, mas muita paciência mesmo pra não explodir.

Sábado fomos para o aniversário da Xeba no Fernandão e saindo de lá fomos para a casa da minha mãe. Os planos eram deixar o Pedro dormindo e ir pra casa do meu irmão, na festa junina que ele organizou. Mas ele estava tão agitado com o dia cheio de passeios que não quis dormir de jeito nenhum. Aí deixamos ele acordado e brincando com os meus pais, no meio dos dois na cama deles e assistindo Discovery Kids. Para a alegria dos avós corujas que estavam com saudade, ele levou um pouco mais de 1 hora para dormir. Aí minha mãe o colocou na caminha dele e tudo caminhava bem, até que 1 hora depois ele acordou chorando assustado e não havia nada que o acalmasse. Depois de algumas tentativas frustradas para tranquilizá-lo, meu pai me ligou com a maior voz de não-queria-cortar-seu-barato e me disse que ele não parava de chorar. Não teve jeito. Pegamos o carro e voltamos pra casa.

Quando o peguei no colo ele parou de chorar instantaneamente, como se eu tivesse apertado um interruptor e dormiu em 1 minuto. O grude queria a mãe. Não fiquei triste nem brava por ter acabado meu passeio, me corta o coração ver ele chorando desse jeito. Fiquei mais calma ao dormir no mesmo quarto que ele e saber que ele teve uma noite inteira de sono depois disso.

Afinal, profissão de mãe é assim mesmo: plantão 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário