Sábado fomos para o aniversário da Xeba no Fernandão e saindo de lá fomos para a casa da minha mãe. Os planos eram deixar o Pedro dormindo e ir pra casa do meu irmão, na festa junina que ele organizou. Mas ele estava tão agitado com o dia cheio de passeios que não quis dormir de jeito nenhum. Aí deixamos ele acordado e brincando com os meus pais, no meio dos dois na cama deles e assistindo Discovery Kids. Para a alegria dos avós corujas que estavam com saudade, ele levou um pouco mais de 1 hora para dormir. Aí minha mãe o colocou na caminha dele e tudo caminhava bem, até que 1 hora depois ele acordou chorando assustado e não havia nada que o acalmasse. Depois de algumas tentativas frustradas para tranquilizá-lo, meu pai me ligou com a maior voz de não-queria-cortar-seu-barato e me disse que ele não parava de chorar. Não teve jeito. Pegamos o carro e voltamos pra casa.
Quando o peguei no colo ele parou de chorar instantaneamente, como se eu tivesse apertado um interruptor e dormiu em 1 minuto. O grude queria a mãe. Não fiquei triste nem brava por ter acabado meu passeio, me corta o coração ver ele chorando desse jeito. Fiquei mais calma ao dormir no mesmo quarto que ele e saber que ele teve uma noite inteira de sono depois disso.
Afinal, profissão de mãe é assim mesmo: plantão 24 horas por dia, 365 dias por ano.
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