terça-feira, 20 de julho de 2010

Enquanto eu estou indo com a farinha...

... ele já voltou com o bolo.

Logo que ele começou a andar descobriu como era divertido desenrolar o papel higiênico. Batia a mão no rolo até ficar só o miolo, o papel todo desenrolado no chão. Por causa disso, criamos uma nova regra em casa: as portas dos banheiros sempre fechadas. Claro que algumas vezes acabamos esquecendo uma porta aberta, e aí ele aproveitava para brincar com o papel ou para entrar no box, pegar a piscina inflável - nossa aliada para o banho, com a piscina ele fica sentadinho brincando e não circulando dentro do box - ainda molhada e entrar nela, de roupa e tudo, fingindo que está tomando banho.

Um dia meus pais vieram em casa e eu pedi para fecharem a porta do banheiro sempre que saírem, para evitar que seja desperdiçado outro rolo de papel. Minha mãe me disse: "Por que você não coloca o rolo ao contrário? Assim, quando ele bater a mão o papel não cai!" Eureka! Claro que eu já tinha pensado nisso, nessa solução óbvia. Eu só não tinha feito ainda porque... porque não.

Então virei o papel e funcionou! Mas funcionou com ressalvas, entenda que esse "funcionou" durou só no primeiro dia.

Ele entrou no banheiro e começou a bater no papel. Bateu, bateu e não aconteceu nada. Aí acabou se distraindo com outra coisa e esqueceu. No dia seguinte, depois do cérebro ter dormido e processado o novo desafio, ele entrou no banheiro e bateu no papel. Como não desenrolou, ele começou a procurar a pontinha, bem devagar. Aí achou a pontinha, olhou pra mim e abriu o maior sorriso e puxou com força. O papel começou a cair e ele continuava puxando. Fim do "funcionou".

E desde então os banheiros voltaram a ficar com as portas fechadas.

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