sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Festa de fim de ano

Eu não me canso de dizer que sou mãe coruja e boba, mas ontem descobri que além disso ainda sou tiete.

Foi a festa de fim de ano da escolinha do Pedro e é claro que eu quis que ele participasse. Chegamos na hora marcada (sim, mesmo sozinha consegui arrumar tudo, a mala do Pedro, tomar banho e me arrumar, dar banho no Pedro e deixá-lo pronto e chegar na hora certa!) e fiquei esperando minha sogra e meu sogro chegarem. Entramos no teatro e eu já estava ansiosa, de câmera na mão. Sorte que comprei os convites logo que começaram a ser verdidos, consegui ficar bem no meio do palco, na terceira fila. Parece que não, mas o teatro estava lotado! Cheio de pais, mães, avós, madrinhas e padrinhos, tios e tias corujas.

Então teve a formatura do pessoalzinho "mais velho", que aliás foi uma graça. Uma das meninas disse que sua maior vontade era "poder comer muito queijo" e um dos meninos disse que seu sonho era "ser um super-herói". Depois da formatura as borboletas invadiram meu corpo todo - por quê dizer que invadiram somente meu estômago se meu corpo todo estava elétrico? - aguardando a entrada do meu príncipe.

E então eu vi os pequenos chegando das coxias. Eu parecia um pipoca, de tanto que pulava sentada pra poder vê-lo do melhor ângulo. E cadê o Pedro? Estão todos iguais! Mas eu sempre falei que ele era o chaveirinho da turma, procurei pelo menor... e lá estava ele! De roupa de cowboy, chapéu e cavalo, todo mocinho entrando com as tias, sem tirar o chapéu (milagre!) e brincando com o cavalo. E ainda falava "Po-pó! Po-pó!", que e o jeito que ele imita o "pocotó" do cavalo. É muito pra um coração né?

Meu chaveirinho!

Todo à vontade no palco!

Eu estava com medo dele estranhar o palco, as pessoas olhando, a música alta... mas nada! Ele adorou! Quanto mais as pessoas batiam palmas, mais ele dançava! Eu só tinha olhos pra ele... A criança mais fofa de todas (que me desculpem as outras mães, mas como sou coruja assumida posso dizer isso).

Este é o vídeo dele dançando de cowboy.


Então acabou a apresentação dele, vieram as outras crianças e eu continuava chorando. Ai como mãe é boba! Assisti pacientemente todas as outras apresentações, mas só pensava no que ele estaria fazendo lá dentro, morrendo de vontade de esmagá-lo e enchê-lo de beijos.

A festa chegou ao fim e todas as crianças entraram e de novo ele roubou a cena. Dançava, batia palmas, fazia charme, posou para foto... lindo demais! Quando fui pegá-lo no palco outras mães vieram me dizer que ele tinha roubado a cena, que foi a criança mais fofa... Quanto orgulho cabe dentro de uma pessoa? Achei que meu coração ia explodir!


Mãe-coruja, mãe-babona, mãe-tiete... quantos adjetivos mais eu vou ter?

Um comentário: